segunda-feira, 19 de julho de 2010

::: Djs também sofrem preconceito!


Uma das coisas que mais incomodam no meio que trabalho é o PRECONCEITO!
Detesto quando as pessoas fazem um pré conceito de algo ou alguém e tomam aquilo como verdade absoluta não se dando ao trabalho de pesquisar o assunto ou pessoa para saber se o tal "conceito pré-concebido" tem procedência ou não.
Para quem não sabe eu vivo da e na noite, vivo entre produtores de festa, djs, promoters, hostess etc, e bem sei o quão ferinas podem ser a língua de alguns.
Um dos assuntos que mais são causas de discussões no meio em que vivo são os novos djs, especificamente aqueles que tinham uma carreira na noite antes de tentarem a sorte como Disc Jóqueis.
Nomes como Pitt Garcia, Thammas, Crystal Sebbock, Fagner Backer, Erick Babu, Bruno Pacheco , Augusto Rossi, Amílcar, Max Gaúcho entre tantos outros sofrem preconceito por parte de outros djs consagrados e por parte de alguns produtores. Um preconceito que a meu ver não tem procedência alguma. Acompanhe só um pouco de cada um:
Pitt Garcia - residente da Selection Party, era gogo-boy e ator pornô um dos que mais tem se destacado nesse meio
Thammas - não tem residência em clube ou festa por enquanto mas tem arrasado como Dj convidado de after-hours, já foi gogo-boy e deu seus pulos no pornô.
Crystal Sebbock - esposa do Thammas tocando sempre ao lado dele.
Fagner Backer - atualmente tem investido no Dutch House, era gogo boy.
Erick Babu - residente do After Du Caju, era ator pornô.
Bruno Pacheco - residente The Week, era modelo, foi barman da Puerto Livre e host na antiga Ultralounge é um dos que tem conseguido ganhar seu lugar ao sol.
Augusto Rossi - discoteca em vários lugares do país, foi redator do MixBrasil e hoje em dia também trabalha no marketing do site Disponível.com
Amílcar - residente do Code After, era gogo-boy
Max Gaúcho - não tem residência em clube ou festa atualmente, discoteca como convidado em vários lugares, foi gogo-boy e hoje em dia ainda trabalha no departamento comercial do site Disponível.com
Os que mais sofrem preconceito são os ex-gogo-boys. Cansei de ouvir pessoas dizendo "Qual gogo-boy vai tocar na sua festa hoje?"
O sujeito não para pra avaliar se o cara está tocando bem ou não, se o cara tem técnica, se tem feeling ou não e já vão rotulando como "uma merda"! Vá pá porra hein?!
Desculpa mas eu não nasci promoter, o Almada não nasceu produtor, ninguém nasce pronto, todo mundo passa por mudanças. Não vejo mal algum em querer ser algo diferente na vida, tentar novos caminhos.
Quer dizer que quem é empregada doméstica não pode ser patroa? Quem é secretária não pode ser executiva?
Devemos trabalhar a vida inteira em uma única profissão? Para né, gente?
Devemos e temos o direito de sempre buscar o melhor para nós, seja em que área for. Para mim se o cara se empenha em fazer um bom som, se empenha em se destacar não vejo mal algum em um gogo-boy querer ser Dj.
Nomes consagrados como Rodolfo Bravat, Paulo Agulhari, Tommy Love e outros possuem uma segunda profissão. O Bravat é dentista, o Tommy Love é jornalista e isto não os impede de serem excelentes Djs. Sem contar outros consagrados que já sofreram preconceito no passado e que hoje brilham ao lado de tantos outros, vide Leandro Becker (residente The Week Rio) que foi modelo e barman.
Então "gatinhas do funk", vamos parar com esse preconceito hediondo e deixar cada um seguir sua vida da maneira como bem querem e todos ficamos felizes.
bjo bjo me liga liga

2 comentários:

Diva Dance disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Diva Dance disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...